Na reunião plenária do dia 29/08, os conselheiros do CAU/SP autorizaram a prospecção de imóvel para instalação da nova sede na capital paulista, aprovando a continuidade dos trabalhos da Comissão Temporária para Aquisição de Sedes Próprias.
“O CAU/SP busca uma edificação que seja compatível com seu organograma. Foi constituído um grupo de trabalho, composto por funcionários arquitetos e urbanistas, que realizou pesquisas sobre vários requisitos a serem atendidos: localização, áreas, programa de necessidades”, comenta a Coordenadora da Comissão Temporária, a arquiteta e urbanista Miriam Addor.
“Foram consideradas as expectativas para o CAU/SP nos próximos dez anos, levando-se em conta o crescimento do número de profissionais, de funcionários e de conselheiros”.
Após a publicação de dois editais, esta Comissão, responsável pela análise das propostas recebidas, entendeu que nenhuma delas atendeu aos requisitos exigidos.
Entre as exigências para o imóvel ofertado estavam:
- O projeto deve ser licenciado pela Prefeitura Municipal de São Paulo;
- Deve possuir área privativa entre 3.000 e 4.000 metros quadrados, podendo ser parcelada em andares;
- O imóvel ofertado deve permitir a alteração de leiaute, de forma a comportar diferentes configurações de espaço;
- Deve estar localizado preferencialmente a 600 m de distância de estações de metrô especificadas;
- As instalações devem ter condições mínimas de acessibilidade, de climatização, de infraestrutura etc;
A Comissão para a Aquisição de Sedes Próprias para o CAU/SP elaborou esta lista a partir de uma pesquisa rigorosa das necessidades da autarquia.
Para identificar as possibilidades de localização da nova sede, por exemplo, a Comissão fez uma pesquisa junto aos funcionários e conselheiros.
A partir da base de dados do SICCAU, também fez uma avaliação dos endereços dos profissionais arquitetos e urbanistas e dos escritórios de Arquitetura e Urbanismo. Feitas estas pesquisas, a Comissão definiu uma preferência pela zona central, estendendo-se aos limites da zona sul com zona oeste.
Os requisitos para a área útil, por sua vez, seguiram os estudos para a reorganização da autarquia, que deve ampliar seu quadro funcional nos próximos anos. Por estes motivos, e com a possibilidade de crescimento do Conselho a médio prazo, estimou-se a compra de um imóvel com área na faixa de 3.000 a 4.000m².
Com a autorização do Plenário, a Comissão passa a ter um papel pró-ativo na busca pela nova sede, consultando imobiliárias para prospectar possíveis locais. Mantendo os requisitos listados na chamada pública, o Conselho espera concluir o processo ainda neste ano.
“Idealmente, buscamos uma edificação que seja multi ou monousuário, que tenha uma melhor infraestrutura para desenvolver os trabalhos e acomodar os funcionários, fazer reuniões dos conselheiros, receber e atender aos profissionais, sediar exposições, tudo em uma edificação que represente o espírito do CAU e da Arquitetura brasileira”, sintetiza a Coordenadora.
Publicado em 05/09/2019
Da Redação