“O poder público tem aproveitado muito pouco o conhecimento e o repertório que a Arquitetura e o Urbanismo oferecem às políticas habitacionais”, afirma o coordenador do Grupo de Trabalho do CAU/SP dedicado à questão da Habitação, Soriedem Rodrigues.
Para ajudar na mudança desse cenário, o GT Habitação, um dos 14 instituídos pelo Conselho em junho de 2015, se propõe a estabelecer parcerias com o Estado e os Municípios para a passagem do conhecimento técnico que, por sua formação acadêmica, somente arquitetos e urbanistas podem fornecer.
“O objetivo desse trabalho é o de viabilizar a participação do CAU, enquanto agente regulador e controlador do exercício da Arquitetura e Urbanismo no Brasil, na construção de políticas de Estado para a habitação”, diz ele. “Podemos e devemos contribuir de forma mais ‘pró ativa’”, acrescenta.
O campo para atuação de arquitetos e urbanistas é vasto, conforme o IBGE: mais da metade dos municípios brasileiros não contava com um Plano Diretor (pesquisa de 2012). Somente no Estado de São Paulo, essa taxa era de 49%.
Além de Rodrigues, fazem parte do GT Habitação os arquitetos e urbanistas: João Sette Whitaker, Francisco Lucio Mario Petracco, Luzia Regina Scarpin Demarchi e Paulo Afonso Costa (membros titulares). Cristine Iglesias e Denis Roberto Castro Perez participam como membros substitutos.
Publicado em 16/09/2015
Da Redação