Chu Ming Silveira (1941-1997); Janete Costa (1932-2008); Lina Bo Bardi (1914-1992) e Miranda Magnoli (1932-2017).
Cada uma delas marcou a Arquitetura e Urbanismo brasileiros com sua contribuição para a paisagem urbana do País.
Agora, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo – CAU/SP convida os(as) arquitetos(as) e urbanistas a votar em uma destas quatro profissionais.
A arquiteta e urbanista escolhida nomeará o espaço da sede no Centro Histórico, dedicado a eventos e exposições.
Este espaço já está disponível ao público desde a abertura das portas da sede, e recebeu exposições sobre experiências em Residência Técnica fomentadas pelo CAU/SP, e mais recente, sobre os trabalhos de excelência produzidos por profissionais e estudantes de Arquitetura e Urbanismo (“Construindo o Presente” e “Projetando o Futuro”).
A votação acontece até o dia 22/03. Participe! Vote por meio deste formulário (clique aqui)
Esta campanha faz parte da programação especial do CAU/SP para o Mês da Mulher (clique neste link)
Conheça as profissionais que podem ser homenageadas:
Chu Ming Silveira (1941-1997):
Nascida em Xangai em 1941, mudou-se para o Brasil aos 10 anos, e formou-se em Arquitetura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em 1964. Ficou conhecida pela elaboração dos protetores telefônicos Orelhinha (1968) e Orelhão (1972), inspirados no formato do ovo, segundo ela “a melhor forma acústica”.
Em 1974, a pedido da Prefeitura de São Paulo elaborou anteprojetos de banca de jornais e banca de flores, para serem construídos em fibra de vidro, seguindo o exemplo dos protetores telefônicos. A partir de 1987 concentrou-se ao desenvolvimento de projetos de residências no litoral paulista.
Janete Costa (1932-2008):
Nascida em Pernambuco no ano de 1932, mudou-se para o Rio de Janeiro onde ingressou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU/UFRJ). Após formada, venceu o prêmio anual entregue pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), de seu estado, Pernambuco.
Fez mais de 3.000 projetos entre residências, bibliotecas, cinemas, escritórios, clubes, galerias, prédios, museus, saguões de aeroportos e sobretudo hotéis, pelos quais se tornou referência de qualidade ao nível internacional.
Lina Bo Bardi (1914-1992):
Nascida em Roma, mesmo local de sua formação, a arquiteta veio ao Brasil em 1946 com seu marido, Pietro Bo Bardi. Foi aqui que desenvolveu sua carreira com obras de relevância internacional, como o Museu de Arte de São Paulo (MASP), o Sesc Pompeia, a Casa de Vidro, o Solar Unhão, o Teatro Gregório de Mattos e também o Teatro Oficina, junto com Edson Elito.
Atuou também no design de móveis e objetos, e deu aulas na Universidade Federal da Bahia, e foi a primeira mulher brasileira a conquistar um Leão de Ouro.
Miranda Magnoli (1932-2017):
Nasceu na região de Vêneto, Itália e migrou para o Brasil, fugindo da Segunda Guerra Mundial em 1940, e entrou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAUUSP) em 1951. Realizou projetos como o Edifício Três Marias (1952), na Av. Paulista, a Residência Chaim Goldenstein (1954), na Vila Pompeia, e a Residência Cicero B. Isique (1963), no Alto de Pinheiros. Tornou-se uma das referências na área de Paisagismo.
Lecionou na FAUUSP (1960-1988), e também foi responsável pela equipe de projetos na Secretaria do Verde e do Meio Ambiente na Prefeitura Municipal de São Paulo (2009).
Atualizado em 11/03/2024