A Comissão Especial de Patrimônio Cultural do CAU/SP (CPC) e a Comissão Especial de Política Urbana, Ambiental e Territorial do CAU/SP (CPUAT) lamentam profundamente a tragédia em Ouro Preto e a perda de mais um inestimável patrimônio cultural, de interesse nacional e internacional.
Lembramos que não se trata de fato isolado: já vivemos a perda do Museu Nacional no Rio de Janeiro, de parte do acervo da Cinemateca e do edifício Wilton Paes de Almeida no centro da cidade de São Paulo.
Assistimos também à tragédia de Capitólio, Brumadinho em MG, o afundamento de áreas de interesse cultural em Maceió, entre outros.
Não por acaso, a maioria ligados à mineração ou ao abandono. É preciso reforçar que medidas de prevenção ao risco geotécnico, mudanças climáticas, planejamento territorial e políticas publicas integradas não são apenas necessárias, mas urgentes no Brasil.
Se, por um lado isso praticamente não acontece, por outro assistimos ao desmonte das estruturas e recursos para a preservação e gestão do patrimônio cultural e natural, o que corrobora imensamente para esse quadro dramático.
Apelamos às autoridades competentes que se organizem para que isso não mais ocorra e nos colocamos, enquanto Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, em especial as Comissões relacionadas à temática e suas atribuições (Comissão Especial de Patrimônio Cultural e Comissão Especial de Política Urbana, Ambiental e Territorial do CAU/SP) à disposição para auxiliar no que couber às nossas competências e expertises profissionais.
Publicado em 13/01/2022
Da Redação