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A importância da atuação profissional de arquitetos e urbanistas em reformas foi o tema central de discussão do Seminário do Grupo de Trabalho de Arquitetura de Interiores do CAU/SP, ocorrido no dia 30/11, na capital paulista. Palestraram na atividade os membros do GT: Denise Guarezzi, Nancy Laranjeira Camargo, Luiz Antonio de Paula Nunes, Roberto Carlos Spina e Antonio Castelo Branco Teixeira Junior.
O Presidente do CAU/SP, Gilberto Belleza, prestigiou a abertura do evento, alertando sobre a necessidade da participação de arquitetos e urbanistas durante todo o processo de reformas. Segundo o Presidente, a responsabilidade técnica de um profissional habilitado é fundamental para a segurança das intervenções, evitando problemas ou acidentes.
Denise Guarezzi, coordenadora do GT do CAU/SP, iniciou o debate explicando que Arquitetura de Interiores é campo de atuação que consiste na intervenção em ambientes internos ou externos de edificações para adequação às novas necessidades de utilização. A arquiteta apresentou também a Resolução Nº51/2013 do CAU/BR, que caracteriza a reforma de interiores como uma atribuição privativa de arquitetos e urbanistas. Segundo ela, ainda é comum leigos iniciarem procedimentos de reforma sem a consulta ou auxílio de um profissional devidamente registrado, o que representa um risco importante.
“Arquitetura pode trazer benefícios inestimáveis à qualidade de vida das pessoas, mas projetos errados ou serviços malconduzidos podem causar danos irreparáveis”, afirmou a coordenadora do GT Arquitetura de Interiores.
Antonio Castelo Branco Teixeira Junior falou sobre as terminologias que designam reformas – previstas na legislação do CAU -, tais como: reparo, reutilização, reciclagem, reabilitação, requalificação, revitalização, restauro, recuperação e reinstalação.
As responsabilidades dos profissionais foram os aspectos abordados por Luiz Antonio de Paula Nunes. O membro do GT citou exemplos de desastres que ocorreram durante procedimentos de reforma. Para ele, a imprudência, imperícia e negligência são os principais riscos na execução de um projeto arquitetônico.
Já Roberto Carlos Spina tratou dos procedimentos a serem seguidos antes, durante e depois da execução de um projeto. Para Spina, a metodologia se inicia com a solicitação do cliente, seguido pela proposta de contrato, programa de necessidades (briefing), levantamento de dados, estudo preliminar, anteprojeto, plano de reforma, passando por projeto executivo, memorial descritivo, execução de obra, além do acompanhamento e gerenciamento administrativo.
Ao final, Nancy Laranjeira Camargo ressaltou a importância da formalização em contrato do trabalho a ser executado, sendo esta uma forma de assegurar os direitos do cliente e do profissional responsável. Além disso, também compartilhou algumas formas de calcular os honorários de serviços, a partir da utilização da Tabela de Honorários do Conselho.
Publicado em 06/12/2017
Laleska Diniz, de São Paulo