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Parte da série “Arquitetura Brasileira”, o livro que destaca toda a obra arquitetônica de Abrahão Sanovicz, escrito pela arquiteta e urbanista Helena Ayoub Silva, foi lançado na noite da última terça-feira, dia 22, no prédio do IAB – Instituto de Arquitetos do Brasil, em São Paulo. A obra foi financiada por meio de parceria de fomento do CAU/SP. A sessão de autógrafos foi prestigiada por grandes nomes da arquitetura, como Ruy Ohtake, Roberto Loeb e Catherine Otondo, além de membros do CAU/SP, entre eles o diretor administrativo Luiz Fisberg e o presidente Gilberto Belleza.

“A oportunidade de criar uma publicação como essa é muito mais importante do que contribuir com a sua viabilidade. Esse livro vem numa continuidade de várias obras que estão sendo publicadas com o apoio do CAU/SP e que estão se tornando referências na arquitetura brasileira. Poder contribuir com essa viabilidade é muito mais satisfatório do que qualquer outra coisa. É muito mais do que a gente poderia imaginar”, declarou o presidente do CAU/SP, Gilberto Belleza, na ocasião.

A importância do apoio do CAU/SP ao projeto criado pelo Instituto Lina Bo e P.M. Bardi em parceria com a Romano Guerra foi destacada pelo diretor da Instituição, Renato Anelli. “Sem o apoio do CAU/SP não existira essa publicação. O Conselho hoje se consolida como uma importante fonte de apoio e financiamento à produção cultural nesse período de vacas magras. Hoje, quem trabalha com cultura sabe que não há recursos para quase nada. Por isso, essa oportunidade que o CAU/SP vem dando para nós é muito importante e essencial”, disse o diretor.

A autora, em um breve discurso, agradeceu a presença de todos e destacou que a obra se trata de um trabalho coletivo. “Há 12 anos estou tentando publicar esse livro. Ao time que trabalhou e viabilizou esse projeto, tenho muito a agradecer. Esse trabalho só está me dando prazer. Estou muito feliz”, concluiu Helena.

Integrante da “Escola Paulista”, entre as principais obras do arquiteto e urbanista Sanovicz estão o Teatro Municipal de Santos (1960), os edifícios Abaeté (63), Modular Delta I e II (1970), e Fiandeiras (72), o Fórum de Bragança (1985), o edifício sede do Banco do Estado de São Paulo no Recife (1986) e, mais recentemente, o Sesc Araraquara (1994), entre muitos outros.

Publicado em 28/08/2017
Por Marco Berringer, de São Paulo/SP