Os arquitetos e urbanistas Roberto Spina e Tais Cristina da Silva encerram a série de depoimentos da campanha “Só arquitetos e urbanistas têm formação para isso”, desenvolvida pelo CAU/SP para reforçar o caráter único da graduação e das atribuições profissionais da área. Os depoimentos buscam ainda esclarecer as atribuições privativas do exercício da Arquitetura e Urbanismo.
Para Tais Cristina da Silva, o desafio de trabalhar com projeto de Arquitetura está no profissional ter uma leitura cuidadosa do espaço. E para isso, destaca: “é fundamental que o arquiteto atue não isoladamente”.
Roberto Spina reforça a ideia de que a compreensão do espaço é o diferencial dos profissionais de Arquitetura e Urbanismo, matéria prima de seu trabalho. “Somos os que têm uma formação completa: humanística e técnica”.
Profissionais destacam as atribuições profissionais
Além de Roberto Spina e Tais Cristina da Silva, também deram depoimentos para a campanha do CAU/SP:
PL 9818/2018 e PDC 901/2018
A campanha “Só arquitetos e urbanistas têm formação para isso” tem por foco esclarecer a sociedade sobre a importância das atribuições dos arquitetos e urbanistas, tendo em vista os projetos de lei PL 9818/2018 e PDC 901/2018.
Em tramitação na Câmara dos Deputados, os projetos PL 9818/2018 e PDC 901/2018 visam a mudar a lei de criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, dos Estados e do DF (a lei federal 12.378/10), e revogar a Resolução CAU/BR Nº 51/2013, que trata das áreas privativas dos arquitetos e urbanistas.
Nos últimos meses, o CAU/BR, o CAU/SP e os demais Conselhos têm concentrado esforços em esclarecer a sociedade sobre a importância da Arquitetura e Urbanismo manter suas atribuições privativas, e como a perda dessas atribuições pode ter impacto na realização de várias atividades, como por exemplo, a concepção e execução de projetos arquitetônicos ou urbanísticos.
A sociedade está em risco quando um profissional exerce uma atividade para o qual não teve a formação adequada.
Em um manifesto lançado em abril, o CAU/BR lembra que a Resolução N 51 “limita-se a especificar como áreas de atuação privativa dos arquitetos e urbanistas aquelas que foram historicamente reconhecidas” e que essas áreas de atuação privativas estão baseadas nas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de Arquitetura e Urbanismo.
Saiba mais: Campanha esclarece caráter exclusivo do exercício profissional da Arquitetura e Urbanismo
Atualizado em 07/12/2018
Da Redação