X Bienal de Arquitetura de São Paulo “Cidade: modos de fazer, modos de usar” – CAU/SP

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X Bienal de Arquitetura de São Paulo “Cidade: modos de fazer, modos de usar”

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11.10.2013

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Redação CAU/SP

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X Bienal de Arquitetura de São Paulo “Cidade: modos de fazer, modos de usar”

X Bienal de Arquitetura de São PauloO evento acontece de 12/10 a 01/12 e  ocupa diversos espaços culturais na cidade com um tema que chama atenção para o debate sobre o espaço público e a mobilidade urbana

A Bienal de Arquitetura de São Paulo chega à décima edição com o tema “Cidade: Modos de Fazer, Modos de Usar” e, desta vez, instala-se em locais francamente urbanos, espalhados em rede. Refletindo sobre a cidade contemporânea, a bienal incorpora a dimensão urbana na própria estrutura espacial. Assim, ao mesmo tempo em que visita a exposição, o público tem a experiência viva da cidade de São Paulo.

A escolha dos locais que compõem a rede segue dois critérios básicos: a qualidade dos espaços na relação entre arquitetura e uso e sua acessibilidade por meio da articulação ao sistema de transporte de massa da cidade. Assim, é possível visitar toda a X Bienal a partir de um conjunto multimodal que tem o metrô como espinha dorsal.

Veja os locais da X Bienal de Arquitetura de São Paulo:

CENTRO CULTURAL SÃO PAULO – MODOS DE AGIR
O Centro Cultural São Paulo é a base principal da Rede Bienal, com o conjunto maior de pesquisas e exposições especialmente produzidas para o evento. “Fazer” e “usar” a cidade parecia ser, até pouco tempo atrás, um par dicotômico, que aludia, de um lado, às forças políticas e econômicas que constroem a cidade junto ao desenho do arquiteto e, de outro, ao uso dos espaços urbanos pela população. Hoje, no entanto, está claro que esses polos não se separam, pois usar é fazer e vice-versa, e não daremos conta da complexidade crescente das cidades sem arquitetarmos seus fazeres e usos de maneira dialógica. 

MASP – MODOS DE ATRAVESSAR
Relaciona a produção de importantes artistas e arquitetos brasileiros na virada dos anos 1960 para os 1970, em torno da promulgação do AI-5. São eles: Vilanova Artigas, Paulo Mendes da Rocha, Lina Bo Bardi, Hélio Oiticica e Cildo Meireles. O tema são os constantes atravessamentos entre as esferas pública e privada no Brasil, na forma de casas pensadas como espaços urbanos e instalações artísticas ambientais em lugar público concebidas para ser usadas de modo subjetivo e doméstico. Os elementos do asfalto e da praia, presentes nos diversos trabalhos, encarnam a imagem metafórica das duas principais áreas coletivas no Brasil: a rua e a praia.

MUSEU DA CASA BRASILEIRA – MODOS DE HABITAR
Instalado no antigo solar da família Silva Prado, o Museu da Casa Brasileira tem realizado exposições sobre diversas tipologias ligadas ao “morar” no Brasil. Reforçando essa vocação da instituição, procuramos situar aqui uma série de experiências ligadas ao programa habitacional, tanto no Brasil quanto no exterior, em um arco temporal que vai dos anos 1970 até hoje. 

CENTRO UNIVERSITÁRIO MARIA ANTONIA – MODOS DE SER MODERNO
Propõe um balanço e a revisão do legado moderno no Brasil. Inclui o rico material fotográfico da construção de Brasília selecionado pelos artistas Michael Wesely e Lina Kim. Trata-se do maior e mais importante trabalho de pesquisa e recuperação de imagens de Brasília, exposto pela primeira vez em São Paulo.

ASSOCIAÇÃO PARQUE MINHOCÃO – MODOS DE NEGOCIAR
Traz o registro da história do High Line em Nova York e uma apresentação de projetos artísticos sobre o Minhocão em São Paulo. O apartamento onde está a exposição se localiza em frente ao Minhocão, na mesma altura do elevado. A visita oferece, portanto, atrativos distintos durante a semana, quando a pista é tomada por carros, e aos domingos, quando o elevado se torna um parque de concreto e asfalto a céu aberto.

SESC POMPEIA – MODOS DE COLABORAR
A exposição é composta de uma rede internacional de coletivos de arquitetos, urbanistas e artistas, estúdios de arquitetura e design, escolas e universidades que adotam posturas colaborativas, visando a transformar e melhorar sua cidade. Inclui residências-colaborações em parceria com o Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes e o Teatro Oficina, conversas, palestras e oficinas, que acontecem entre setembro e novembro, com o resultado compartilhado no Sesc Pompeia.

PRAÇA VICTOR CIVITA – MODOS DE FLUIR
É um núcleo dedicado aos projetos de infraestrutura urbana que tratam da questão das águas. A relação de uma cidade com seus recursos hídricos é sempre central para seu planejamento, pela proximidade com o mar, por ser cruzada por rios e outros cursos de água ou mesmo pelas mais básicas questões de abastecimento. São apresentadas praças, parques e até cidades inteiras que trazem em seus desenhos um indissociável liame entre desenho urbano, paisagem e infraestrutura.

PROJETO ENCONTROS – METRÔ PARAÍSO – MODOS DE ENCONTRAR
Reúne ações e percursos exploratórios de São Paulo e de outras cidades, como o projeto Safari, do São Paulo Lab/Rede Studio-X Columbia University (Nova York), que apresenta mapeamentos da fauna e flora de regiões pelas quais passam redes metroviárias em Nova York, Pequim e São Paulo, e a exposição interativa usando a hashtag  #modosdeusaracidade.

MOSTRA DE CINEMA – MODOS DE VER
O programa de filmes que a Mostra Internacional de Cinema e a X Bienal de Arquitetura de São Paulo prepararam para o vão livre do Masp reúne nove títulos gravados na capital paulista, escolhidos, entre muitos, para ver a cidade e notar também os modos pelos quais ela foi e é vista. O programa cobre um arco de 84 anos, período no qual São Paulo se transformou radicalmente.

Modos de Colaborar

Em articulação com o Sesc Pompeia, são realizados debates e oficinas gratuitos em dias e horários a ser confirmados.
Mais informações e a programação completa com seminários, palestras, oficinas percursos e visitas no site www.xbienaldearquitetura.org.br . 


Sobre a
X Bienal de Arquitetura de São Paulo
A X Bienal de Arquitetura de São Paulo é uma realização do Instituto de Arquitetos do Brasil, com corealização do Centro Cultural São Paulo (Prefeitura de São Paulo), SESC São Paulo e Museu da Casa Brasileira (Governo do Estado de São Paulo).

A X Bienal conta com o patrocínio da Gerdau e Caixa Econômica Federal (Governo Federal) e apoio da Sabesp, DECA, Odebrecht – Realizações Imobiliárias, Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP), Escola da Cidade, Bandeira de Mello Advogados Associados, Arquitetura e Construção, Monolito, Sabesp, Secretaria Municipal da Cultura e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano.

Corealização Institucional – Masp, Praça Victor Civita, Centro Universitário Maria Antonia, Associação Parque Minhocão, Mostra de Cinema Internacional, Projeto Encontros – Estação Paraíso do Metrô, CPTM e Metrô de São Paulo
O projeto tem o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura, Programa de Ação Cultural 2013.

Da redação

 

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11.10.2013

Escrito por:

Redação CAU/SP

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