
O Estado com a maior população de arquitetos e urbanistas do Brasil puxou a recuperação do mercado profissional em 2018, com um crescimento de 9% no volume de RRTs (Registro de Responsabilidade Técnica) emitidos no ano passado.
No país, o crescimento desse indicador foi de 5,4%, conforme registra o CAU/BR na recém-publicada edição de 2019 do “Anuário de Arquitetura e Urbanismo”, que reúne as estatísticas do setor em nível nacional.
A taxa de crescimento do nível de atividade paulista é a maior desde 2015, quando o CAU/BR registrou um acréscimo de 14% para o Estado.
Por área de atividade, os campos de trabalho mais exercidos pelos arquitetos e urbanistas em São Paulo – Projeto e Execução— apresentaram incremento de 6% e 13%, respectivamente, no montante de RRTs emitidos (veja tabela abaixo).
A terceira categoria mais exercida – Atividades Especiais – teve um aumento de 10%.
Esta área, conforme a Resolução Nº21, abrange as atividades técnicas de Assessoria; Consultoria; Assistência Técnica; Vistoria; Perícia; Avaliação; Laudo Técnico; Parecer Técnico; Auditoria; Arbitragem e Mensuração.
Atividades ligadas à Engenharia de Segurança do Trabalho (3.788 RRTs emitidos) apresentaram um aumento expressivo em 2018: 28%, a segunda maior taxa. O incremento na emissão de RRTs foi muito maior (78%) na área de ensino e pesquisa, mas sobre uma base muito menor: somente 91 RRTs.
O Anuário também destaca o crescimento populacional do Estado, com 7% a mais de arquitetos e urbanistas registrados – 53.577, um terço da população nacional de arquitetos e urbanistas.
Entre 2014 e 2018, houve um crescimento de 28%, pouco abaixo do aumento da população profissional em todo o país (34%) para o mesmo período.
O Anuário do CAU/BR ainda revela que segue inalterada uma característica do mercado de trabalho paulista: sua concentração geográfica — somente a Região Metropolitana de São Paulo concentra 51% da atividade total do Estado.
Saiba mais:
Arquitetos e urbanistas realizaram 5,4% mais atividades em 2018
Publicado em 05/07/2019
Da Redação