Exposição destaca premiados no concurso público nacional para reforma do edifício-sede do CAU/SP – CAU/SP

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Exposição destaca premiados no concurso público nacional para reforma do edifício-sede do CAU/SP

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04.04.2023

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Redação CAU/SP

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Exposição destaca premiados no concurso público nacional para reforma do edifício-sede do CAU/SP


Desde segunda-feira, 03/04, o térreo da sede do CAU/SP no Centro Histórico da capital abriga a exposição “um nove quatro”, que apresenta os projetos participantes, destaques, menções honrosas e premiados no Concurso Público Nacional de Arquitetura para a reforma do edifício-sede.

Nesta segunda à noite, ocorreu a abertura desta exposição e a entrega dos certificados às arquitetas e arquitetos premiados.

Nas primeiras colocações, receberam o prêmio Eduardo Ferroni e Pablo Hereñú , do escritório H+F Arquitetos (primeiro lugar); Francisco Javier Rivas, Helena Meirelles Pessini, Guilherme Figueiredo, Otavio Melo, Rodrigo Quintella Messina e Thiago Augustus, do MR Arquiteturas (segundo lugar); e Maria Isabella Mistrorigo de Almeida e Sergio Kipnis, do Sergio Kipnis Projetos & Gerenciamento de Obras (terceiro lugar).

As menções honrosas foram entregues para Spadoni e Andrade Arquitetos Associados – Francisco Spadoni, Tiago de Oliveira Andrade, Rômulo Oraggio Beraldi, Mayra Simone dos Santos e Giovanna Miki Morita (autores); Mira Arquitetos – Luís Eduardo Loiola de Menezes e Maria Cristina Motta Oliverio (autores); E.A.M. Estudio de Arquitetura Mutavel – Mario Figueroa, Erick Vicente, Camila Rocco, Daniel Maioli, Gustavo Bondezan, Guile Amodeu, Rodrigo Lacerda e Gustavo Fontes (autores); e MLD Arquitetura – Maria Luiza Dutra (autora), Augusto Longarine, Daniel Carcavalli, Diego Pinheiro, Letícia Baldo e Luiz Sakata (coautores).

Também foram reconhecidos os autores dos projetos destaque: Escritório +K Arquitetos – Keila Costa e Gabriel Garcia de Aguiar (autores); e Escritório Metro Arquitetos Associados Ltda – Martin Corullon e Gustavo Martins Cedroni (autores).

A cerimônia de premiação está disponível na íntegra no canal do CAU/SP no Portal Youtube.

A exposição fica aberta até o dia 12 de maio na sede do CAU/SP na rua XV de Novembro, 194 (próximo da estação São Bento) de segunda a sábado em horário comercial, exceto feriados.

Ao longo da exposição está prevista programação de oficinas e mesas, que serão divulgadas nas redes sociais do Conselho.

Pablo Herenú com a equipe do escritório Hereñú+Ferroni Arquitetos, premiados com o primeiro lugar no concurso público nacional, com a presidente Catherine Otondo, e integrantes da comissão técnica.

A participação em um legado para São Paulo

Para as equipes reconhecidas com os primeiros lugares, a motivação para participar do concurso –uma parceria do CAU/SP com o IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil)— envolveu desafio profissional, a oportunidade de participar da história do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, e a perspectiva de transformação da cidade.

“Além de ser a sede do nosso Conselho, que foi uma luta tão árdua, e de tantos anos, (…) [a sede] também é um marco como edifício histórico do centro de São Paulo, vai fazer parte deste processo de renovação do centro, e o Conselho tem um papel fundamental neste processo”, comenta Isabella Mistrorigo, do escritório Sergio Kipnis.

Rodrigo Quintella, do escritório MR Arquiteturas, destaca o desafio do projeto e a possibilidade de unir várias equipes para pensar a proposta coletivamente.

Pablo Hereñú, do Herenú+Ferroni Arquitetos, compara o propósito do concurso a uma “política urbana”, permitindo a transformação do patrimônio nesta região da cidade.

“Que cada vez mais exemplos como este se sucedam para dar uma outra condição para este território (…) que não é morto, é muito vivo, mas que poderia ter mais diversidade e comportar mais intensidade de uso do que tem hoje”, comenta.

Rodrigo Quintella e os arquitetos e urbanistas do escritório MR Arquiteturas

A construção de uma praça pública no Triângulo Histórico

Nos termos do concurso, Pablo Hereñú e equipe devem elaborar os Anteprojetos e dos Projetos Executivos de Arquitetura e Complementares.

E no projeto premiado, destaca-se a idealização de uma ‘praça’ no térreo do edifício, ideia que ele comenta a seguir:

“Essa rua [a rua XV de Novembro, endereço da sede] tem uma vida muito intensa, de pessoas que passam e não têm qualquer relação com Arquitetura e Urbanismo, e a maioria dos edifícios não é muito acolhedora com este fluxo”, afirma.

“Neste sentido, [com] a vontade do CAU/SP de se relacionar, de se comunicar melhor com a sociedade, nos pareceu que deixar o mais livre, generoso e convidativo possível este térreo seria uma possibilidade de desviar uma pequena fração deste fluxo para se sentir à vontade, para sentar no banco, descansar um pouco, ver alguma exposição (…), visitar o jardim”, acrescenta.

Maria Isabella Mistrorigo de Almeida, do escritório Sergio Kipnis Projetos & Gerenciamento de Obras

A importância do concurso para a valorização profissional

No evento de premiação, a presidente do CAU/SP, Catherine Otondo, ressaltou os desafios e a importância estratégica do Concurso Público Nacional:

“Fazer este concurso foi um desafio para o CAU/SP dadas todas as barreiras que tínhamos de enfrentar. (…) Foram quase 50 inscrições, 30 projetos entregues, vindos de vários pontos do nosso país. Isto demonstra que é uma modalidade de contratação que é muito importante que esteja disseminada em autarquias , instituições e órgãos públicos ”, afirmou.

“Nós entendemos que o CAU fazer um concurso de Arquitetura para este prédio (…) era uma maneira de valorizarmos a nossa profissão. (…) Nós temos uma missão de nos valorizarmos e nos fazermos conhecidos. E este concurso foi, e é, uma das ferramentas deste ‘nos fazer conhecer’”.

O vice-presidente do IAB Nacional, Rafael Passos, lembrou a luta dos arquitetos para que concurso fosse incluído como modalidade preferencial (na contratação de projetos de Arquitetura) tanto na lei de licitações 8.666/93 quanto na nova legislação (a lei 14.133/2021).

E fez o elogio desta modalidade:

“O concurso tem um aspecto democratizante do acesso à Arquitetura, aos grandes projetos, digamos assim. É claro, concurso não pode se ater aos grandes projetos. Nós precisamos trabalhar para que o concurso seja modalidade de contratação desde a Arquitetura extraordinária, por assim dizer, até a Arquitetura do cotidiano”.

Atualizado em 05/04/2023

 

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04.04.2023

Escrito por:

Redação CAU/SP

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