O presidente do CAU/SP, Afonso Celso Celso Bueno, diretores e mais de 30 conselheiros estiveram presentes na cerimônia de abertura do 20º Congresso Brasileiro de Arquitetos (CBA), realizada nessa terça-feira (dia 22), em Fortaleza.

O evento, organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) em parceria com seu Departamento do Ceará, reúne mais de 80 conferencistas e discutirá os desafios e as possibilidades da prática contemporânea de Arquitetura e Urbanismo no Brasil.

“O Congresso Brasileiro de Arquitetos já é um evento tradicional, mas essa edição é especial: é o primeiro desde a implantação do CAU”, analisa o diretor financeiro do CAU/SP, Éder Roberto da Silva. “Além disso, também se reúnem para a Conferência do CAU todas as lideranças das entidades que ajudaram a formar o Conselho, como o CAU/BR (Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil), o IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil), a ABAP (Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas), a ABEA (Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo), a AsBEA (Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura), a FNA (Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas) e a FeNEA (Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo)”, disse.

Com o tema “Identidade e Diversidade Profissional” e com o arquiteto Oscar Niemayer como patrono, essa vigésima edição do Congresso foi aberta pelo presidente da Comissão Organizadora, Odilo Almeida Filho, que homenageou os pioneiros da arquitetura e do urbanismo cearense e destacou a criação dos CAUs – há cerca de dois anos – como a maior conquista da categoria em mais de 90 anos de lutas. “E nesse momento de aprimoramento e reflexões, o IAB preparou esse Congresso, para encararmos velhos desafios, como democratizar o conhecimento de nossa área para a população e para elaborar a Carta de Fortaleza, que será levada aos nossos governantes”, afiançou Almeida Filho.

Já Haroldo Pinheiro, presidente do CAU/BR, agradeceu aos colegas do Ceará por realizar mais uma edição do Congresso, que ajudará no processo de valorização dos arquitetos e urbanistas nos grandes temas discutidos pela sociedade. “Devemos contribuir para o desenvolvimento nacional”, disse o presidente do IAB/RJ, Sérgio Magalhães, também presente na cerimônia. “Mas sobretudo para dizer que não há país socialmente bem resolvido que não tenha seu espaço democraticamente cumprido. Essa é nossa tarefa”.

O presidente do IAB/CE, Antônio Custódio, lembrou a última edição do Congresso realizada em Fortaleza, em 1994, marcada por intensa atividade política pós-impeachment de Collor, salientando que as onda de manifestações que marcaram o Brasil nos últimos tempos também revela uma renovação que os arquitetos precisam participar.

Também estavam presentes representantes do governo federal, estadual e municipal.

Por Roney Rodrigues, de Fortaleza